segunda-feira, 26 de junho de 2017

Apontamentos: Austerlitz no Alentejo



Austerlitz no Alentejo
O Brinco do Monte da Aboboreira

Narrativa histórica, interligando o brinco, a batalha de 1805 (Austerlitz) e o ponto de carreira de Lecor, tenente coronel.

conceito
Referir uniformologia, fardas da LTL, últimas utilizações da farda pré 1806. Usar livremente técnicas de romance, sempre que possível com forte base histórica (preferencialmente, sempre)


18.1.1806 – (ESPANCA, 1862:begin) D. João e corte chegam a Vila Viçosa. De Évora, por Bencatel e entrando pela Porta de S. Luzia . É provável que tenham ido à Matriz, ver a padroeira de Portugal antes de entrar no Palácio Real. Ficam até 22 de Abril, três meses! O marquês de Alorna mudou para ali o quartel general do seu Governo de Armas.

Lecor poderá ter vindo com o PR, pois estaria em Lisboa a comandar interinamente a Legião, até que Wiederhold tomasse o comando. Faz todo o sentido. Aliás, os cronistas do brinco todos o põem como AdC junto com Carché (Bocaciari?).

Desde que foi nomeado capitão em 1797, até ter fugido para a esquadra na Páscoa de 1808, em que era TenCor agregado, Carlos deverá ter usado o seu uniforme de capitão, Sargento Mor e Tenente-Coronel da Legião. O último seria a de TenCor de Cavalaria, dado que havia sido SargMor de Cav. Azul claro, negro e dourado.


Semana Santa muito aparatosa.
(VER! TRANSCREVER!) p.51 – música da melhor;

13.2.1806 - Quinta-feira de endoenças – episódio de D. Maria (somos iguais perante JC); lava pés a 10 pobres, com D. João.

14.2.1806 - Sexta-feira da Paixão – “foi também o Principe adorar a cruz”
D. João chamava a Vila Viçosa a sua terra.

(ouviu dizer a capelães) D. Maria I dava surras aos netos com uma correia que trazia à cintura : D. Pedro, “e muitas mais a D. Pedro Carlos, que tinha rábias de Espanhol”.

p.54: ALORNA MUDA QG. Possivelmente por causa da visita do PR, mas coincidirá com ela. Vai para a casa de Francisco Pereira, em frente aos Paços Municipais. Ali ficou até 1808 quando foi para França à frente da Legião Portuguesa, e a sua esposa mais tempo ainda. Fez bastantes melhoramentos e mais queria fazer, mas nisso não anuiu D. João, que desejava preservar as coisas no seu devido sítio (citar avó e isso) (ESPANCA, 1862:end) – ALORNA PROGRESSISTA URBANO. GENERAL “SCIENTIFICO”

19.2.1806 – BRINCO DO MONTE DA ABOBOREIRA

Além de Tapada Real de Vila Viçosa, nas immediações da Abobreira e da Herdade do castello, situada nas alturas antes de chegar à Ribeira de Mures, confluente da Ribeira d’Asseca.

Neste campo, à vista do chafariz da Atalaia, se executaram algumas manobras militares a 19 fevereiro 1806, na presença do príncipe regente D. João, simulando a batalha d’Austerlitz. Participaram os seis regimentos de Infantaria da província, assim como os três regimentos de Cavalaria e a Artilharia de Estremoz, e tudo aconteceu num só dia, as tropas retornando aos seus quartéis acabada a revista final.



1.ª LINHA (OU DIVISÃO DO NORTE) 3-20-15
Coronel António José de Miranda Henriques

- (A) 1.º Regimento de Infantaria de Olivença, ou de Mestral [Inf 3]
- (B) Regimento de Infantaria de Campo Maior [Inf 20]
- (C) 2.º Regimento de Infantaria de Olivença [Inf 15]

- (H) Regimento de Cavalaria de Elvas [Cav 8] – 2 esquadrões
- (J) Regimento de Cavalaria de Évora [Cav 6] – 2 esquadrões
- (L) Regimento de Artilharia de Estremoz [Art 3] – 1 bataria

2.ª LINHA (OU DIVISÃO DO SUL) 5-22-17
Coronel José Carcome Lobo

- (D) 1.º Regimento de Infantaria de Elvas, ou de Bastos [Inf 5]
- (E) Regimento de Infantaria de Serpa [Inf 22]
- (F) 2.º Regimento de Infantaria de Elvas, ou de Mexia [Inf 17]

- (G) Regimento de Cavalaria de Olivença [Cav 6] – 2 esquadrões
- (L) Regimento de Artilharia de Estremoz [Art 3] – 1 bataria

“Só pude descobrir hum velho no B.am de Vateranos que me disse informações, do que pretende saber, e forão por elle dadas com tanta prontidão e segurança que as devo julgar exactas, elle sendo praça d’Art.ª d’Elvas assestio a tal função”. (Carta, escrita por Chaby (?), 12.9.1863)

“N’este campo, à vista do chafariz da Atalaia, se executaram algumas manobras militares a 19 fevereiro 1806, na presença do príncipe D. João (6.º), simulando a batalha d’Austerlitz.” (Almada, 1862)
+ “Além de Tapada Real de Vila Viçosa, nas immediações da Abobreira e da Herdade do castello, situada nas alturas antes de chegar à Ribeira de Mures, confluente da Ribeira d’Asseca.” (AHM)

“O Marquez d’Alorna dirigiu as manobras, acompanhado dos ajudantes d’ordens Lecor e Carché [Bocaciari], tendo por clarim d’ordens um preto vestido com o uniforme da Legião.” (Almada, 1862)

O preto, a que se refere Almada, era clarim da Legião de Tropas Ligeiras e estava devidamente uniformizado, o azul claro, com golas e canhões negros, debruados a ouro. Uma tendência exótica na tropa decerto, muito comum entre os músicos, mas recrutados da muita população de descêndencia africana, na sua generalidade, assimilados na sociedade, portugueses eles também, cor da pele incluída. Alorna decerto o havia trazido com ele quando assumiu o governo d’armas do Alentejo.

“Junto à Asseca ha um monte que lhe chamão Castellos Velhos [Castelinho] he aonde se postou a peça que deu um tiro quando se avistou El-Rei o Sr. D. João 6.º que vinha de V.ª Viçosa a assistir ao brinco, e tambem (ver a) tropa formar e entrar nos seus lugares, aonde estava um passadiço [he a ponte de madeira] para mostrar uma passagem e ataque das tropas que passárão na Catalunha”. Elvas, 22.9.1863 (Chaby)

De acordo com a OdB da esquadra de transporte para a Catalunha, apenas o 1.º Regimento de Olivença, ou Mestral, combateu no Roussilhão e Catalunha, com 2 batalhões. Coronel João Jacob de Mestral e Tenente-coronel grad. Agostinho Eduardo Brinkin. Já em 1801, combateram ou guarneceram praças todos. VER PORMENORES

“O Principe e sua esposa foram n’um dos coches do paço, seguidos da corte, e com ella o Marquez de Ternay. O Príncipe trajava farda encarnada bordada a ouro; a Princeza também d’encarnado.[...]
A pouca distância do monte de Abebreira apearam-se suas Altezas, e cavalgaram dois formosos cavallos brancos e dirigiram-se ao dito monte, e d’alli ao do Castello-velho.
Chegando aqui deu-lhe salva toda a artilharia.” (Almada, 1862)

“No monte do Castelo Velho é que se colocou o barracão para suas Altezas. Sobre uma mesa estava o mappa do terreno e o plano de batalha.” (Almada, 1862)

“Sobre a ribeira de Mures estava construída uma ponte para ser disputada.” (Almada, 1862)
+ “A ponte de madeira foi expressamente construida sobre a ribeira de Mures, para dar passagem às tropas na ocazião da manobra” (AHM, Chaby)


Tudo isto na parte das linhas oponentes mais aproximada do Príncipe Regente e restante audiência no monte de Castelinhos onde se colocou um barracão. Dentro, sobre a mesa o mapa do terreno e o plano do brinco. O Marquês de Alorna mandou dar sinal para começar a batalha.

Na parte ocidental do campo, a mais próxima de suas Altezas Reais, iniciou-se a ação com uma companhia de caçadores do 1.º Regimento de Infantaria de Elvas reconhecendo o campo do flanco direito, encontrando-se com a companhia de caçadores do 1.º Regimento de Infantaria de Olivença, ou de Mestral.

“Começou a acção sahindo os caçadores do Regimento do flanco esquerdo D [1.º de Elvas] reconhecer o campo do flanco direito do 1.ª Regimento A [1.º de Olivença, ou Mestral] encontrárão-se com os do ditto Regimento que foram por estes repelidos [...]” (Wiederhold)

A cavalaria da divisão do Sul, 2 esquadrões de Cavalaria d’Olivença carregam para desembaraçar os caçadores, tendo a imediata resposta dos 2 esquadrões de cavalaria d’Elvas, da divisão do Norte. Deu-se então combate e, dado um sinal, todos se retiraram, começando então as duas linhas a fazer fogo; do Norte, sem ordem, e a do Sul, por quartas partes de pelotão.

O Brigadeiro Barão de Wierderhold, que nos legou a sua descrição do brinco duas semanas após este ter tido lugar, refere que “como o fogo era muito vivo por causa do demasiado fumo”, não conseguiu ver nada. Quando o fumo dissipou, estava em marcha a passagem da ponte de madeira expressamente construida sobre a ribeira de Mures.

q[uan]do extincto vio-se a segunda linha [divisão do Sul] em retirada fasendo três columnas para passarem a ponte [...]. Passou a columna do centro com 6 homens de frente e as outras duas por quartos a direita e a esquerda e logo que passaram a desfiladeiro começaram [a] metter em batalha pela Vanguarda [Wiederhold]

A peleja simulada “inflamou de tal sorte os pelajadores que muitos chegarão a carregar com pequenas pedras as Espingardas” [Annaes].
A passagem da ribeira de Mures, pela ponte e por vaus laterais, fez-se com tal calor que um oficial de artilharia de Estremoz se feriu com a espada, tal era a sua precipitação, informando-nos os Annaes de Elvas que influiu na substituição de espadas direitas por curvas.

Depois das duas divisões terem passado a ponte, “uma vencida e outra vencedora”, xxx, foram-se postar os regimentos em linha no campo a sul da ribeira e desfilaram perante o Príncipe Regente. Num cabeço junto à primeira linha, que formou junto à ponte, estava a choça de Napoleão. Depois de terem passado por S. A. R. as tropas recolheram-se aos seus quarteis.


“Dado o sinal pelo Marquês começou a Batalha, que apesar de ser um Brinco inflamou de tal sorte os pelajadores que muitos chegarão a carregar com pequenas pedras as Espingardas, e quando se afectou a passagem a Ribeira (Mures), se fez com tal calor, que um oficial do Regimento d'Estremoz (nº.3) ferido numa perna com a Espada de precipitado que ia, cujo acontecimento deu então lugar a trocarem- se as Espadas direitas pela curvas, a que depois tem sofrido repetidas mudanças.” (Annaes de Elvas)

10.3.1806 – O brigadeiro (?) Baron de Wiederhold escreve um memorial do Brinco, acompanhado de mapa:

“Postárão-se os seis regimentos em linha de Batalha como as figuras da 1.ª posição o mostrão. Começou a acção sahindo os caçadores do Regimento do flanco esquerdo D reconhecer o campo do flanco direito do 1.ª Regimento A encontrárão-se com os do ditto Regimento que foram por estes repelidos, sahiram socorrer aquelles os dous esquadrões de Cavalaria G pelos flancos do Regimento E e encontrarão-se com estes; viérão os dous esquadrões G H travou-se o combate athé certo signal ou ordem nos quatro esquadrões e as duas companhias de Caçadores que retiraram. Começárão as duas linhas a fazer fogo, a primeira linha [Divisão do Norte] sem ordem e a segunda [Divisão do Sul] por quartas partes de pelotões; como o fogo era muito vivo por causa do demasiado fumo ignoro o que se praticou, q[uan]do extincto vio-se a segunda linha em retirada fasendo três columnas para passarem a ponte ao pé da letra G. Passou a columna do centro com 6 homens de frente e as outras duas por quartos a direita e a esquerda e logo que passaram a desfiladeiro começaram [a] metter em batalha pela Vanguarda a primeira linha na retirada da segunda apareceo tendo a sua direita feito um oitavo à esquerda, de sorte que a direita ficou cobrindo o seu flanco esquerdo; passou a ponte vencido sempre fazendo fogo. A Artilheria trabalhou conforme o permettia a occasião, depois d’as duas linhas terem passado a ponte uma vencida e outra vencedora, foram no segundo campo postados os Regimentos em linha de Batalha. S. Altª R.al estava entre o flanco esquerdo da primeira linha e o direito da segunda. Esta começou a fazer quartos por pelotões a esquerda para passar pela frente do R.al S.nr e a primeira linha apoz esta por quarto à direita e a Artilheria na posição em que esta foi também fazendo os seus quartos nos lugares competentes, e depois de terem passado pela frente de S. A. R.al recolherão-se as tropas a quarteis. Em um cabeço junto à primeira linha estava a choça de Napoleão. O tempo não deo lugar a vereficar-se o que succedeo na Batalha de Austerlitz na tomada da ponte pela segunda linha vencida. B. de W (…), 10 de março”
Fonte: AHM 3-05.04-08-24

- (A) 1.º Regimento de Infantaria de Olivença, ou de Mestral [Inf 3]
- (B) Regimento de Infantaria de Campo Maior [Inf 20]
- (C) 2.º Regimento de Infantaria de Olivença [Inf 15]
- (D) 1.º Regimento de Infantaria de Elvas, ou de Bastos [Inf 5]
- (E) Regimento de Infantaria de Serpa [Inf 22]
- (F) 2.º Regimento de Infantaria de Elvas, ou de Mexia [Inf 17]
- (G) Regimento de Cavalaria de Olivença [Cav 3] – 2 esquadrões
- (H) Regimento de Cavalaria de Elvas [Cav 8] – 2 esquadrões
- (J) Regimento de Cavalaria de Évora [Cav 6] – 2 esquadrões
- (L) Regimento de Artilharia de Estremoz [Art 3] – 1 bataria

REFERÊNCIA EXPLÍCITAS A NAPOLEÃO E AUSTERLITZ
“Em um cabeço junto à primeira linha estava a choça de Napoleão. O tempo não deo lugar a vereficar-se o que succedeo na Batalha de Austerlitz na tomada da ponte pela segunda linha vencida”. (Wiederhold)

1.4.1806 – Lecor ainda em LISBOA, tomando conta da LTL até que Wiederhold tomasse comando.

19.5.1806 – Publicação. Grande reforma do exército. Início da transição. A partir de Junho, os corpos começaram a assimilar o novo regulamento. Em 1807, Gomes Freire de Andrade prefere usar os nomes antigos, apesar de serem agora em números. Poderá ser adaptação, ou contra.

14.8.1806 – VILA VIÇOSA. Lecor já com Alorna, de vez, após ter entregue a Legião a Wiederhold.


BIBLIO

- AHM
- Pe. Joaquim José da Rocha Espanca, Memórias de Vila Viçosa, ou Ensaio da História desta vila transtagana, corte da sereníssima Casa e Estado de Bragança, desde os tempos mais remotos até ao presente, segundo o que pode coligir seu autor (1862-1886)



RESTOLHO
Freguesia de Ciladas
(Próximo de Terrugem)
Na divisa entre os distritos de Évora e Portalegre. hoje em dia.

ALMADA:1889
O Principe chegou a Vila Viçosa em meados de janeiro. Saiu em meados de março para Évora por Bencatel (por onde tb chegou).

[p.11] É um outeiro que fica na estrada velha d’Elvas a Estremoz, próximo à ribeira de Mures.
N’este campo, à vista do chafariz da Atalaia, se executaram algumas manobras militares a 19 fevereiro 1806, na presença do príncipe D. João (6.º), simulando a batalha d’Austerlitz.

[p.482] Concentraram-se aqui todas as tropas da provincia:

“O Principe e sua esposa foram n’um dos coches do paço, seguidos da corte, e com ella o Marquez de Ternay. O Príncipe trajava farda encarnada bordada a ouro; a Princeza também d’encarnado.
No monte do Castelo Velho é que se colocou o barracão para suas Altezas. Sobre uma mesa estava o mappa do terreno e o plano de batalha.
(...)
A pouca distância do monte de Abebreira apearam-se suas Altezas, e cavalgaram dois formosos cavallos brancos e dirigiram-se ao dito monte, e d’alli ao do Castello-velho.
Chegando aqui deu-lhe salva toda a artilharia.
Sobre a ribeira de Mures estava construída uma ponte para ser disputada.
O Marquez d’Alorna dirigiu as manobras, acompanhado dos ajudantes d’ordens Lecor e Carché [Bocaciari], tendo por clarim d’ordens um preto vestido com o uniforme da Legião.”

(...)
Venceu a divisão do norte.
Na passagem da ribeira feriu-se n’uma perna com a espada um official do regimento d’Estremoz.

ANNAES DE ELVAS (NET)
“Dado o sinal pelo Marquês começou a Batalha, que apesar de ser um Brinco inflamou de tal sorte os pelajadores que muitos chegarão a carregar com pequenas pedras as Espingardas, e quando se afectou a passagem a Ribeira (Mures), se fez com tal calor, que um oficial do Regimento d'Estremoz (nº.3) ferido numa perna com a Espada de precipitado que ia, cujo acontecimento deu então lugar a trocarem- se as Espadas direitas pela curvas, a que depois tem sofrido repetidas mudanças. Disputado o Campo com de novo a vitória pertenceu á Divisão do Norte, e o Principe veio ao alto do Monte da Abobeira, recebeu a continência das tropas, que logo desfilaram para seus quarteis, [...]”.

UNIDADES
1.ª linha (também Divisão do Norte)
Comandante: Coronel António José de Miranda Henriques
Infantaria: Mestral, ou 1.º de Olivença [Inf 3]; Campo Maior [Inf 20]; [2.º de] Olivença [Inf 15]
Cavalaria: Elvas [Cav 8]; Évora [Cav 6].
Artilharia: uma bataria de Artilharia de Estremoz (ou Art 3)

2.ª linha (também Divisão do Sul)
Comandante: Coronel José Carcome Lobo
Infantaria: 1.º Elvas [Inf 5]; Serpa [Inf 22]; 2.º Elvas [Inf 17]
Cavalaria: Olivença [Cav 3].
Artilharia: uma bataria de Artilharia de Estremoz (ou Art 3)

João Jacob Mestral

RegInf: Bastos (1.º de Elvas) / Mexia (2.º de Elvas) / Serpa

1508 ri (1200 cada) 7200
613 rc (400 cada) 1200 uns bons 10 mil, ou próximo (errado, cada RegCav levou 2 esquadrões)

FACTO - O comandante de cada coluna era comandante de um dos regimentos da outra (o mais antigo na linha).

Claúdio de Chaby esteve no terreno a investigar este brinco. Entrevistou um veterano que assistiu e que lhe relata como se fosse ontem.
AHM

NOTAS
- Além de Tapada Real de Vila Viçosa, nas immediações da Abobreira e da Herdade do castello, situada nas alturas antes de chegar à Ribeira de Mures, confluente da Ribeira d’Asseca.
- Os corpos não estiveram acampados. Vieram e foram no mesmo dia.
- O príncipe regente veio de manhã, presenciando à manobra do Outeiro do Zambujeiro.
- “A ponte de madeira foi expressamente construida sobre a ribeira de Mures, para dar passagem às tropas na ocazião da manobra”.

Extrato de carta, escrita por Chaby (?), 12.9.1863:
“Só pude descobrir hum velho no B.am de Vateranos que me disse informações, do que pretende saber, e forão por elle dadas com tanta prontidão e segurança que as devo julgar exactas, elle sendo praça d’Art.ª d’Elvas assestio a tal função”.

Disse ele:
- não se lembra se a Cavalaria de Évora assistiu –ASSISTIU (2 esquadrões)
- Alorna, comandante
- comandantes das 2 linhas
- que a brincadeira teve lugar 4.ª feira de Sinza.

Elvas, 22.9.1863 (Chaby)
“Junto à Asseca ja um monte que lhe chamão Castellos Velhos [Castelinho?] he aonde se postou a peça que deu um tiro quando se avistou El-Rei o Sr. D. João 6.º que vinha de V.ª Viçosa a assistir ao brinco, e tambem (ver a) tropa formar e entrar nos seus lugares, aonde estava um passadiço [he a ponte de madeira] para mostrar uma passagem e ataque das tropas que passárão na Catalunha”.
(Comandantes das colunas)
(...)
Logo, o sítio em que houve a formatura foi na baixa do Outeiro do Zambujeiro junto a (...) da Ribeira d’Asseca.

(...)

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